História

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História

A AESOP nasceu pela mão das Enfermeiras Luísa Canto e Castro, Joana Araújo Simões e Maria José Dias Pinheiro que, sendo enfermeiras de sala de operações, viam com preocupação a falta de formação existente na área do bloco operatório.

Objetivos

Na altura, esta falta de formação específica, resultava no exercício de uma enfermagem pouco autónoma, com saberes passados por tradição oral e com fundamentação insuficiente.

Motivadas pela existência de associações congéneres em diversos países europeus, decidiram formar uma associação cuja principal missão fosse a melhoria da qualidade dos cuidados no bloco operatório através da formação contínua dos enfermeiros e de uma prática baseada na ciência e na evidência.

Em Maio de 1985 foi formado um grupo de trabalho para a elaboração dos estatutos e a escritura da criação da AESOP foi feita a 10 de Fevereiro de 1986, no 4º Cartório Notarial de Lisboa, posteriormente publicados no DR 67 III série de 2 de Maio de 1986.

A primeira Assembleia Geral realizou-se a 10 de Maio de 1986 no IPO de Lisboa.

Em 1992 a AESOP foi membro fundador da EORNA – European Operating Room Nurses Association. Entre 2000 e 2003, a vice-presidência desta associação foi exercida pela Enfermeira Maria José Dias Pinheiro.

As diversas Direções Nacionais sucessivas, empenharam-se arduamente na formação dos enfermeiros e, ao longo dos anos, através do trabalho realizado e da colaboração dada às diversas entidades que tutelam a atividade, a AESOP tornou-se na principal organização de formação específica em Enfermagem Perioperatória tendo sido reconhecida como Entidade Coletiva de Utilidade Pública em 28 de Setembro de 2001.

Presidentes da AESOP

Promover a qualidade dos cuidados prestados no bloco operatório
Desenvolver a investigação na área dos cuidados perioperatórios
Assegurar a formação contínua dos seus sócios
Salvaguardar os interesses profissionais e promover, social e deontologicamente, os seus associados

Algumas atividades desenvolvidas pela AESOP

Em 2018 – XVIII Congressos Nacionais realizados;

Colaboração com os Enfermeiros dos Blocos Operatórios dos Hospitais da Universidade de Coimbra, Santarém, S. Marcos em Braga, Figueira da Foz, St. António no Porto, Évora e outros, na Organização de Jornadas de formação;

Colaboração com os Departamentos de Formação Permanente dos Hospitais S. José, Curry Cabral, CUF Infante Santo e S. Bernardo em Setúbal em atividades de formação;

Realização de atividades de formação “Bê-à-Bá” para enfermeiros perioperatórios no IPO de Lisboa e Hospitais José de Almeida, Carcavelos, Alcobaça, Chaves, IPO Porto, S. Paio de Oleiros, Guarda, Faro, Torres Vedras, Hospitais da Universidade de Coimbra, Hospital da Marinha em Lisboa, Hospital de Elvas e outros;

Participação como preletores em Congressos das seguintes Associações Europeias: Inglesa, Italiana; Francesa; Espanhola;

Organização de atividades de formação para enfermeiros perioperatórios em colaboração com as Sociedades Portuguesa de Ortopedia; de Urologia, de Cirurgia da Coluna Vertebral; Cirurgia Endoscópica e de Cirurgia do Ambulatório e outras;

Organização e realização, em parceria com as Escolas Superiores de Enfermagem S. Vicente de Paulo e Imaculada Conceição, de cursos de formação para enfermeiros perioperatórios com a duração de 315 horas;

Organização com a Escola Superior de Enfermagem de S. Vicente de Paulo de uma pós graduação em Enfermagem Perioperatória de 900 horas;

Realização de formações específicas para colaboradores de diversas empresas da indústria de Dispositivos Médicos;

Colaboração com a Sociedade Europeia de Esterilização em formações sobre “Tratamento de dispositivos médicos”;

Colaboração com diversas empresas de Dispositivos Médicos na formação contínua de enfermeiros;

Organização workshops sobre “Avaliação do Desempenho”, com a duração de 7 horas em Lisboa, Porto e Coimbra e outras;

Organização de workshops, com a duração de 7 horas cada, para enfermeiros chefes de bloco operatório, subordinados aos temas “Avaliação do Desempenho” e “Gestão de conflitos”;

Realização de workshops, com a duração de 14 horas cada, sobre “Qualidade e Bloco Operatório”;

Participação num Grupo de Trabalho da Secretaria de Estado do Planeamento da Saúde sobre “Riscos no Bloco Operatório”;

Colaboração de forma sistemática no Grupo de Trabalho GT 87 com assento na APORMED (Associação Portuguesa da Industria e ou Comercio de Produtos Irrecuperáveis de Uso Clínico não Farmacêutico) dando pareceres sobre Normas Europeias sobre dispositivos médicos e colaborando na respetiva tradução;

Colaboração com o Bloco Operatório do Hospital de S. Marcos, em Braga, no processo de Melhoria Contínua da Qualidade, tendo em vista a sua Certificação. Este trabalho teve início em 1999 e terminou em 2001;

Colaboração com diversas organizações profissionais de Enfermagem no que diz respeito a assuntos relativos à formação dos enfermeiros e ao exercício da profissão. Deles demos pareceres e apresentámos propostas;

Colaboração com o Ministério da Saúde na implementação da Cirurgia do Ambulatório, em estudos sobre Modernização dos Blocos Operatórios, organização e gestão de Blocos Operatórios e enfermagem perioperatória;

Participação nas reuniões da EORNA – European Operating Room Nurses Association;

Elaboração e publicação das “Práticas Recomendadas” para o bloco operatório Homologadas pela OE em 2011;

Publicação regular de revista técnica e do primeiro livro português sobre enfermagem perioperatória: “Enfermagem Perioperatória – da Filosofia à prática dos cuidados”.